22 de novembro de 2024
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Eleição nos EUA: vitória de Trump faz dólar disparar no Brasil

CB – Com o aumento nos juros futuros nos EUA, o dólar valorizou-se fortemente em relação a diversas moedas. No Brasil, às 9h10 desta quarta-feira (6/11), o dólar registrava alta de 1,64%, sendo negociado a R$ 5,84.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, confirmada na manhã desta quarta-feira (6/11), gerou reações imediatas nos mercados financeiros globais. Uma das consequências mais significativas foi o aumento expressivo nos juros futuros norte-americanos, refletindo a expectativa de ajustes nas políticas econômicas e monetárias que podem ser adotadas no segundo mandato do republicano.

Com o aumento nos juros futuros nos EUA, o dólar valorizou-se fortemente em relação a diversas moedas, criando um efeito cascata que impacta economias ao redor do mundo. No Brasil, o reflexo foi imediato. Às 9h10, o dólar registrava alta de 1,64%, sendo negociado a R$ 5,84, e chegou a atingir uma máxima de R$ 5,86 ao longo da manhã, gerando preocupação nos investidores e pressionando o real.

Esse movimento de alta nos juros futuros nos Estados Unidos indica que o mercado financeiro espera uma elevação nas taxas de juros estabelecidas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, nos próximos anos. Atualmente, as taxas de juros do Fed estão entre 4,75% e 5,00% ao ano, valores que já são considerados elevados para o padrão americano recente. As Treasuries, títulos públicos dos EUA e ativos considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade diretamente influenciada por essas taxas.

A percepção do mercado é de que a continuidade do governo Trump pode trazer políticas fiscais expansivas, como corte de impostos e estímulo ao setor produtivo, o que, por sua vez, eleva a possibilidade de pressão inflacionária. Em resposta, o Fed poderia adotar uma postura mais rígida e aumentar ainda mais as taxas de juros para conter a inflação, tornando os ativos americanos mais atrativos para investidores estrangeiros e, consequentemente, impulsionando a alta do dólar globalmente.

A percepção do mercado é de que a continuidade do governo Trump pode trazer políticas fiscais expansivas, como corte de impostos e estímulo ao setor produtivo, o que, por sua vez, eleva a possibilidade de pressão inflacionária. Em resposta, o Fed poderia adotar uma postura mais rígida e aumentar ainda mais as taxas de juros para conter a inflação, tornando os ativos americanos mais atrativos para investidores estrangeiros e, consequentemente, impulsionando a alta do dólar globalmente.

O impacto para o Brasil e outros países emergentes é claro: com o dólar fortalecido, há maior pressão sobre as moedas locais, o que pode desencadear uma série de desafios, como o aumento da inflação e a necessidade de ajustes nas políticas monetárias locais.

 

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