14 de março de 2025
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BASTIDORES | ORA, PÍLULAS!

Eliziane com Braide sem ser braidista
Com o PSD na mão do prefeito de São Eduardo Braide e não mais na do ex-deputado Edilázio Júnior, reforça a posição da senadora Eliziane Gama, mesmo ela sendo uma aliada do governador Carlos Brandão (PSB). Se na montagem do grupo Brandão para as eleições de 2026 não couber Eliziane Gama, certamente ela terá todo o espaço que precisa em 2025 e 2026 para trabalhar pela reeleição com o prefeito Braide, que se projeta como pré-candidato a governador.  

O futuro a Deus pertence
Se Brandão resolver disputar a eleição de Senador, é quase certo que terá como parceiro o senador Weverton Rocha (PDT), um aliado histórico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, se Brandão ficar até o fim do mandato e apoiar o sobrinho Orleans ao Palácio dos Leões, tudo que vier em razão dessa posição ninguém será capaz de sequer fazer conjecturas.

É cedo para decidir
O secretário da Casa Civil do governo Brandão, médico e ex-deputado federal Sebastião Madeira, presidente regional do PSDB, disse ao programa Band Entrevista, da Band Maranhão (que vai ao ar neste sábado, às 18h50), que o governador não deve tomar posição política este ano sobre as eleições de 2026. “O foco dele é realizar as obras do governo e deixar a política partidária para o momento certo”.

Voo baixo
No programa Band Entrevista, apresentado por este jornalista Raimundo Borges, Sebastião Madeira revelou que seu projeto político para 2026 é tentar uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão. Nem pensa em concorrer à Câmara dos Deputados, onde já exerceu dois mandatos.

Direto da fonte
O prefeito Eduardo Braide tem usado as redes sociais, onde tem 460 mil seguidores do Instagram, para fazer a interlocução direta com o eleitor, saindo do gabinete e percorrendo a cidade onde tem obras da prefeitura ou estragos provocados pelas chuvas. Tudo é postado diretamente desses locais e com sua mensagem à população que, vez por outra, chama de “meus filhos”.

Papo alongado
Depois do Carnaval, o secretário da Casa Civil do governo, Sebastião Madeira manteve uma demorada reunião, de quase quatro horas, com o vice-governador Felipe Camarão (PT). O tema da conversa foi política, ações de governo e outros assuntos correlatos à crise que o distancia do Palácio dos Leões. Perguntado se Brandão sabia desse encontro, Madeira não titubeou: “Não faço nada em termos políticos que o governador não tenha conhecimento”.

Josimar de Maranhaozinho (PL), deputado federal

Na fronteira do bolsonarismo
O ex-senador Roberto Rocha e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim podem tirar proveito da situação de Josimar de Maranhãozinho haver se tornado réu no STF, em ação que pega também o deputado pastor Gil, para revigorar o bolsonarismo no Maranhão. Os dois deputados federais estão enrolados em denúncias de corrupção com emendas parlamentares, enquanto Roberto Rocha e Lahesio são, de fato, seguidores de Bolsonaro.

Dever de casa (1)
O programa de Escola Cívico-Militar está crescendo no Maranhão até mais do que em estados de governadores da direita, como Minas Gerais, São Paulo, Rio e Goiás. Ele cresce mais onde o sistema tradicional de ensino fracassa, dizem estudos. Eles (estudos) indicam que a ideologia de direita está se aproveitando das falhas do ensino que deveria ter qualidade, para impor disciplina, onde deve haver qualificação e liberdade.

Dever de casa (2)
O regime dos quarteis chega forte e abrangente, por envolver até as famílias dos estudantes no projeto em que tudo parece sucesso no aprendizado. “Não seria uma proposta imaginada se o sistema tradicional oferecesse aulas no horário certo, sem paralisações, nem violências, com bom funcionamento, respeito e reconhecimento aos professores, manutenção eficiente, banheiros limpos. A militarização da gestão escolar pode limitar o espírito crítico e necessário à boa formação educacional para o futuro”, diz Cristóvão Buarque, em artigo sobre esse tema relevante.

Data histórica
No dia 14 de março de 1985 eu, o governador Luiz Rocha e o chefe da Casa Militar, cel. PM Zamith embarcamos, num bimotor Sêneca, rumo a Brasília, para a posse de José Sarney como vice-presidente da República. Pernoitamos em Balsas, na Fazenda Cíntia (nome da filha de Rocha). Dormimos sem saber nada do que estava acontecendo em Brasília. Na manhã seguinte, chegamos às 8h30 ao aeroporto de Brasília, quando só então soubemos que Sarney já não era mais vice-presidente e sim definido como presidente para tomar posse às 10hs na Câmara dos Deputados. Tancredo estava internado e havia sido operado de Diverticulite, no Hospital de Base. De lá foi para São Paulo, onde faleceu. Já se foram 40 anos.

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