19 de abril de 2025
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Bolsonaro internado: cirurgiões oncológicos acompanham caso e hospital fecha andar inteiro

Segundo boletim médico, Bolsonaro está sob “supervisão direta da equipe cirúrgica composta pelos Drs. Élio Barreto e Leonardo Barreto”, especialistas em cirurgia oncológica. Andar foi fechado “por medida de segurança”.

A internação de Jair Bolsonaro (PL), que foi levado para o Hospital Rio Grande, em Natal, após passar mal e procurar o atendimento de urgência em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Sul, segue envolta em alguns mistérios sobre o real estado de saúde.

No início da noite desta sexta-feira (11), ao divulgar o segundo boletim médico, o hospital Rio Grande afirma que Bolsonaro “permanece hospitalizado, sob os cuidados da equipe médica e multiprofissional do Hospital Rio Grande, com acompanhamento clínico contínuo e supervisão direta da equipe cirúrgica composta pelos Drs. Élio Barreto e Leonardo Barreto”.

Elio e Leonardo Barreto são cirurgiões oncológicos, ramo da medicina especializado no tratamento do câncer. Os dois médicos são irmãos e têm uma clínica especializado no tratamento oncológico na capital potiguar.

“Há 12 anos sou CIRURGIÃO ONCOLÓGICO, especialidade que exerço diariamente com paixão e dedicação, na companhia de Elio Barreto, meu irmão e ídolo”, escreveu Leonardo Barreto no Instagram, onde se revela um seguidor radical de Bolsonaro.

Em entrevista durante a divulgação do boletim médico, Luiz Roberto Leite Fonseca, diretor médico, afirmou que um andar inteiro do Hospital Rio Grande foi reservado para Bolsonaro “por questões de segurança”.

“Um andar inteiro por questões de segurança, por óbvio que a prerrogativa do cargo impõe esse tipo de medida, sem nenhum tipo de prejuízo ao funcionamento do hospital. O hospital tem 330 leitos, então a gente consegue fazer essa assistência sem mudar a rotina do hospital”, disse Fonseca.

Bolsonaro não está sedado e o diretor médico do hospital afirmou que “para agora, não há indicação de necessidade de intervenção cirúrgica de emergência”.

“Ele não tem sinais clínicos que falem a favor de um abdômen agudo obstrutivo ou um abdômen infeccioso que impõe a necessidade de intervenção cirúrgica no momento”, ressaltou Fonseca.

 

O diretor do hospital ainda confirmou que o cirurgião Dário Vianna Birolini, especialista no aparelho digestivo, deve desembarcar em Natal neste sábado (12) para observar o quadro clínico de Bolsonaro.

Segundo último boletim médico, divulgado na noite de sexta, Bolsonaro “encontra-se em uso de antibioticoterapia venosa e com sonda nasogástrica aberta, mantendo-se em dieta zero. Foi submetido à passagem de acesso venoso central, procedimento realizado sem intercorrências, sendo iniciada nutrição parenteral total”.

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