Maranhense Rafael Paixão está desaparecido na Ucrânia após 20 dias sem contato com a família em meio à guerra
A família de Rafael Paixão, maranhense de 29 anos recrutado pelo exército da Ucrânia, está angustiada com seu desaparecimento há quase 20 dias, em meio ao intenso conflito com a Rússia. Sem notícias desde 11 de junho, a incerteza sobre seu paradeiro aflige parentes que buscam informações junto ao governo brasileiro.
O soldado Rafael Paixão, de 29 anos, está desaparecido há quase 20 dias. Ele foi recrutado pelo exército da Ucrânia há quase um ano e está na linha de frente da guerra contra a Rússia. A família, que mora em Bela Vista, Tocantins, está angustiada com a falta de notícias. A última vez que ele se comunicou foi no dia 11 de junho, e desde então, não houve mais contato. Isso é muito preocupante, já que ele sempre dava notícias com frequência.
Desaparecimento e aflição da família
Rafael, que nasceu em Imperatriz, estava estudando direito antes de se voluntariar para o exército ucraniano. A mãe dele, Neila Paixão, estava planejando um almoço em família para recepcioná-lo quando recebeu a última mensagem. Agora, ela e os parentes estão desesperados, tentando obter informações sobre o paradeiro do filho. Eles já mandaram vários pedidos ao Ministério das Relações Exteriores e a outras instituições, mas ainda não tiveram respostas concretas.
Tentativas de contato e incertezas
A situação é angustiante. Neila explica que a falta de notícias é como uma montanha-russa emocional. “A gente está há 16 dias sem contato, e ele nunca ficou tanto tempo sem dar notícias”, lamenta. O Itamaraty informou que não recebeu informações oficiais do governo ucraniano sobre Rafael, mas que a embaixada está tentando descobrir mais sobre o caso. Essa falta de respostas só aumenta a preocupação da família, que vive em um mar de dúvidas.
O contexto da guerra
A guerra na Ucrânia já dura mais de um ano e tem causado devastação sem precedentes. Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, milhares de pessoas perderam a vida, e milhões foram forçadas a deixar suas casas. O conflito é um dos mais graves da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Enquanto a Ucrânia recebe apoio de diversos países, a Rússia enfrenta sérias sanções econômicas. A luta continua, e a esperança de um desfecho pacífico ainda parece distante.