5 de agosto de 2025
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Como Michelle reagiu à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Revista Fórum – Família do ex-presidente entra em completo desespero com a decisão de Moraes; Carlos Bolsonaro passou mal e precisou ser internado.

desespero bateu na família de Jair Bolsonaro após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a prisão domiciliar do ex-presidente, na noite desta segunda-feira (4). 

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, passou mal e precisou ser internado em um hospital. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sua vez, se indignou em entrevista à CNN Brasil. Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu reagir de maneira mais discreta. 

Sem fazer pronunciamento público ou conceder entrevistas sobre a prisão do marido, Michelle publicou um story em seu Instagram apelando para o discurso religioso, como de praxe.

“E os céus anunciarão sua justiça: pois Deus mesmo é o juiz”, escreveu.

Carlos Bolsonaro passa mal após prisão do pai 

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) passou mal nesta segunda-feira (4) ao ser informado da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Conforme informações da Folha de S. Paulo, o vereador foi atendido à noite por um cardiologista em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A medida de Moraes foi tomada após Bolsonaro ter participado, por telefone, do ato organizado para apoiá-lo neste domingo (4). Sua participação foi republicada, nas redes sociais, por seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e por Carlos, mesmo com o ex-presidente estando proibido de utilizar redes sociais. O ministro entendeu que Bolsonaro descumpriu as medidas cautelares determinadas pelo Supremo.

‘A Justiça não é tola’

Segundo Moraes, Bolsonaro desrespeitou a proibição de manter contato com outros investigados, participou de eventos políticos e utilizou redes sociais, contrariando determinações judiciais anteriores. Por conta dessas violações, o ministro reforçou a necessidade de medidas mais severas para assegurar o cumprimento das ordens da Corte.

O ministro ressaltou que “o reiterado descumprimento das medidas cautelares impostas demonstra absoluto desprezo pelas determinações judiciais e pelas instituições democráticas”.

“A Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico. A Justiça é igual para todos. O réu que descumpre deliberadamente as medidas cautelares, pela segunda vez, deve sofrer as consequências”, destacou Moraes na decisão em que decretou a prisão domiciliar.

Moraes determinou que Bolsonaro não poderá receber visitas, exceto de advogados ou pessoas autorizadas nos autos do processo. Também está vetado o uso de celulares, seja diretamente ou por meio de terceiros. O ministro alertou que o descumprimento das regras poderá levar à decretação da prisão preventiva do ex-presidente.

Atos bolsonaristas 

No domingo, Carlos Bolsonaro participou das manifestações em Florianópolis (SC), estado onde pretende disputar uma vaga ao Senado em 2026. Já seu irmão, Flávio, esteve em ato no Rio de Janeiro, onde fez uma ligação com o pai, transmitida ao vivo no palanque. Bolsonaro agradeceu aos apoiadores com uma breve fala: “Obrigado a todos. É pela nossa liberdade, nosso futuro, nosso Brasil. Sempre estaremos juntos.”

Flávio publicou o vídeo nas redes, mas o apagou após recomendação da defesa. À imprensa, o senador disse que não via ilegalidade na mensagem, mas optou por acatar a orientação dos advogados diante do que chamou de “insegurança jurídica” e “censura prévia”.

Bolsonaro não compareceu aos atos por estar sob medidas cautelares, após Moraes apontar risco de fuga, inclusive com menção a articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com autoridades dos Estados Unidos.

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