PF indicia mulher que tentou agredir Flávio Dino em voo de São Luís para Brasília na véspera do julgamento de Bolsonaro
A mulher foi contida por segurança e advertida por um agente da Polícia Federal (PF), que a encaminhou para prestar depoimento em Brasília após o pouso da aeronave. Segundo a PF, a mulher vai responder por injúria qualificada e incitação ao crime.
A Polícia Federal indiciou uma passageira que gritou e tentou agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante um voo de São Luís para Brasília, na tarde de segunda-feira (1º). Segundo a PF, a mulher vai responder por injúria qualificada e incitação ao crime. O nome dela não foi informado.
Segundo a assessoria do ministro, ele não reagiu às ofensas. A mulher foi contida por um segurança do ministro, que se colocou entre os dois, impedindo uma possível agressão. A passageira também foi advertida pela aeromoça chefe de cabine.
De acordo com a assessoria, Dino estava sentado e trabalhando, de cabeça baixa, quando a passageira embarcou e começou a gritar frases como “o avião estava contaminado” e que “não respeitava esse tipo de gente”. Em seguida, ela se dirigiu até a poltrona do ministro, mas foi impedida por um dos seguranças que acompanhava a viagem.
Ainda conforme a nota, a mulher também apontou para Dino enquanto dizia “o Dino está aqui”, como uma “clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo”. A situação foi controlada pela tripulação da aeronave, que acionou a Polícia Federal.
Ao g1, a PF informou que a mulher foi indiciada por injúria qualificada (art. 140 c/c art. 141, inciso II, do Código Penal), que ocorre quando a ofensa à dignidade ou ao decoro é feita em público ou por meios que facilitam a divulgação. Ela também foi indiciada por incitação ao crime (art. 286), que se refere a estimular ou encorajar outras pessoas a cometerem delitos.
Um agente da PF que estava de plantão no aeroporto de São Luís entrou na aeronave, conversou com a segurança do ministro e informou que a ocorrência seria comunicada à superintendência de Brasília. Após o pouso, a passageira foi advertida e levada para prestar depoimento.
A assessoria do ministro afirmou que “todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes” e classificou as agressões como inaceitáveis, “ainda mais no interior de um avião, por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do voo”.
Esses fanático boussominios são totalmente sem noção! Tomara q vá presa tmb, assim já ficará do ladinho do mito.