17 de outubro de 2025
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Como estão jogando os favoritos para Copa do Mundo e quem tem mais chances de ganhar o torneio?

Quais seriam hoje os favoritos para ganhar a Copa do Mundo de 2026 do ano que vem, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá?

O Brasil e a Argentina estão classificados e esperam que o local de disputa da Copa possa favorecê-los — já que há muitos sul-americanos vivendo nesses países.

Afinal, sete das oito Copas do Mundo de futebolmasculino realizadas nas Américas foram vencidas por equipes do continente. A única exceção foi a Alemanha em 2014, no Brasil.

Paralelamente, 10 das 11 Copas realizadas na Europa foram vencidas por seleções europeias. A exceção, neste caso, foi o Brasil em 1958, na Suécia.

Mas há outras grandes seleções vivendo bons momentos no futebol. A Espanha é tida como favorita nas casas de apostas.

A BBC examinou os últimos resultados e como vêm jogando algumas das seleções favoritas a erguer o troféu da Copa do Mundo no ano que vem. Confira!

Espanha

A Espanha é um dos principais favoritos das casas de apostas para vencer a Copa do Mundo. E há boas razões para isso.

Os espanhóis ganharam merecidamente a Euro 2024 disputada na Alemanha, vencendo a Inglaterra na final por 2×1. E o ponta-direita do Barcelona, Lamine Yamal, de 18 anos, é atualmente um dos melhores jogadores do mundo.

A última derrota da seleção espanhola em um jogo oficial foi contra a Escócia, em março de 2023 — pelo menos no tempo normal, sem contar a derrota nos pênaltis para Portugal, na final da Liga das Nações, em junho.

A Espanha ainda não se classificou para a Copa, mas segue firme na liderança do Grupo E, sem perder um ponto sequer.

França

Jean-Philippe Mateta sorri ao saltar no ar, perto da bandeirinha de escanteio
A seleção francesa lidera o grupo D das eliminatórias europeias, mas a Ucrânia e a Islândia ainda podem alcançá-la

Didier Deschamps (campeão do mundo como jogador em 1998 e como técnico, em 2018), ainda é o técnico da seleção francesa. Ele assumiu em 2012, mas deixará o cargo após o torneio.

No ano que vem, a França pretende chegar à sua terceira final consecutiva da Copa do Mundo masculina.

Em 2018, na Rússia, os franceses venceram a Croácia por 4×2. E, no Catar em 2022, a França perdeu da Argentina nos pênaltis depois de um empate por 3×3 — provavelmente, a melhor final da história das Copas.

Para atingir este objetivo, Kylian Mbappé será uma peça fundamental. Nesta temporada, o atacante marcou 17 gols em 13 jogos pelo Real Madrid e pela seleção francesa.

Mesmo com o frustrante empate fora de casa com a Islândia por 2×2 na segunda-feira (13/10), a França segue liderando o grupo D das eliminatórias europeias, três pontos à frente da Ucrânia.

Inglaterra

Thomas Tuchel abraça Declan Rice
A Inglaterra espera que o técnico Thomas Tuchel possa repetir o feito de Alf Ramsey (1920-1999) e levar a seleção inglesa a ganhar sua segunda Copa do Mundo

Existe uma esperança real de que 2026 possa ser o ano da Inglaterra, depois de ter chegado perto de vários títulos, sob o comando do ex-técnico Gareth Southgate.

O contrato da federação inglesa com o vencedor técnico alemão Thomas Tuchel, válido apenas para este torneio, demonstra a dedicação dos ingleses para tentar vencer a próxima Copa.

Para isso, Tuchel conta com Harry Kane em plena forma. O centroavante de 32 anos marcou 20 gols em 11 jogos pelo Bayern de Munique e pela seleção inglesa na atual temporada.

A Inglaterra é a única seleção da Europa que venceu nove dos seus últimos 10 jogos e foi a primeira do continente a se classificar para o torneio do ano que vem.

Brasil

Carlo Ancelotti
O italiano Carlo Ancelotti ganhou todos os títulos em sua carreira de clubes. Será que ele irá vencer o principal torneio de seleções?

O Brasil costumava ser o maior sinônimo de vitória nas Copas do Mundo. Mas a seleção não disputa a final desde que ergueu o troféu pela quinta vez em 2002, na Coreia do Sul e no Japão.

Por isso, a CBF decidiu por uma jogada ousada, trazendo o técnico italiano Carlo Ancelotti para dirigir a seleção brasileira. Conhecido por ser um grande vencedor em clubes, Ancelotti é o primeiro técnico estrangeiro a dirigir o Brasil desde o argentino Filpo Núñez (1920-1999), por uma partida, em 1965.

Ancelotti assumiu o cargo em maio, com a demissão de Dorival Júnior, após a derrota da seleção brasileira frente à Argentina em Buenos Aires, por 4×1, em jogo válido pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.

O Brasil acabou se classificando apenas em quinto lugar nas eliminatórias sul-americanas. Foram seis derrotas em 18 jogos.

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