Bolsonaro volta a centro cirúrgico após quadro de soluços, diz Michelle
G1 – Desta vez, segundo ex-primeira-dama, médicos optaram por um reforço do bloqueio do nervo frênico. Bolsonaro já tinha passado por duas intervenções desse tipo. Uma no sábado (27) e outra nesta segunda (29).

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (30) que o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico após novo quadro de soluços.
Bolsonaro passou por duas intervenções para bloqueio do nervo frênico na tentativa de conter os soluços persistentes — no sábado (27), no nervo do lado esquerdo e, nesta segunda (29), no nervo do lado direito.
Desta vez, segundo Michelle, os médicos optaram por um reforço do bloqueio do nervo frênico (leia mais abaixo).
“Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h, que não cessaram até o momento. Diante isso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico”, afirmou.
“Ele acaba de ser encaminhado ao centro cirúrgico. Seguimos enfrentando dias difíceis e contamos com as orações de todos”, prosseguiu.
🔎 O bloqueio do nervo é indicado para casos de soluços persistentes que não respondem a medicamentos. Segundo os médicos, não é recomendado realizar o bloqueio dos nervos dois lados simultaneamente, devido ao risco de complicações respiratórias.
Desde o dia 24 de dezembro, o ex-presidente está internado no DF Star, no Distrito Federal. Ele deu entrada para fazer uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, realizada no dia seguinte sem intercorrências.
A cirurgia de hérnia foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após pedido da defesa.
Novas alternativas
Após a cirurgia do sábado, em coletiva de imprensa, os médicos não descartam outras alternativas para cessar os soluços se os procedimentos não fossem suficientes.
“Você pode clipar o nervo, estamos discutindo a possibilidade de botox no nervo eventualmente, crioablação [procedimento que usa temperaturas ultrabaixas para congelar e destruir células anormais], mas essas alternativas são ‘off label’ [fora da indicação]”, disse o cirurgião Cláudio Birolini na ocasião.
