12 de setembro de 2025
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BASTIDORES | ORA PÍLULAS!

“O que há de inédito, talvez, nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com o seu passado, com o seu presente e com o seu futuro.”
Cármen Lúcia, ao começar voto no julgamento da trama golpista, nesta quinta, 11/09, no STF.

Dino ameaçado
O julgamento de Jair Bolsonaro pelo STF continua produzindo casos estarrecedores. O ministro Flávio Dino acionou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, na 4ª feira, com um pedido de investigação contra usuários de redes sociais que publicaram “graves ameaças” contra o magistrado. Foram centenas de mensagens, inclusive fazendo relação com os atos violentos ocorridos esta semana no Nepal.

Enviesado (1)
Segundo a Folha de S. Paulo, um colega da 1ª Turma do STF classificou o voto do ministro Luiz Fux como “teratológico”. Nele, livrou Bolsonaro dos cinco crimes contra a Constituição atribuídos a ele pela PGR, inclusive a tentativa de golpe e de abolição do Estado Democrático de Direito. Um voto histórico visto pelo avesso.

Enviesado (2)
Para quem entende do assunto, “teratologia” é uma especialidade médica. Cuida das chamadas monstruosidades e malformações orgânicas do corpo humano. Na metáfora jurídica, uma decisão é chamada de teratológica quando é tão monstruosa que não tem pé nem cabeça. Fux isentou Bolsonaro de todos os crimes atribuídos e condenou o delator Mauro Cid pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.

Pra o que der e vier
Em reunião política em Santo Amaro, região dos Lençóis Maranhenses, o vice-governador Felipe Camarão reafirmou o que vem dizendo por onde anda: “Sou o único pré-candidato do PT e o único pré-candidato do presidente Lula no Maranhão”. Ele prestigiou a posse do novo presidente do PT municipal, cujo núcleo regional está dividido, mas com a maior parte dentro do governo Carlos Brandão e apoiando Orleans Brandão ao governo em 2026.

Balança empenada
Difícil entender o voto do ministro do STF Luiz Fux no julgamento da trama golpista. Votou pelo recebimento da denúncia, embora divergindo sobre a competência do STF para julgar o caso. Ao condenar a politização no STF, ele fez um voto de maior conteúdo político do que jurídico. O mesmo ministro que condenou centenas de “patriotas” da ralé do 08/01 foi totalmente outro magistrado ao isentar de crimes os réus da nata do bolsonarismo, chamados de núcleo crucial do golpismo.

Ganhando tempo
Como especialista de raro talento para construir pontes políticas em riachos degradados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não só mantém o ministro dos Esportes, André Fufuca (PP), como age fortemente para continuar apoiado, pelo menos, por uma banda da Federação PP-União Brasil no Congresso. A pressão sobre Fufuca é quase irresistível.

Arrumando Paço
Com apenas oito meses à frente do Município de Paço do Lumiar, o prefeito Fred Campos (PSB) já provocou mudanças que marcam a gestão na área urbana e nos povoados. Por exemplo, ele está terminando o calçamento, em bloquetes, das ruas de Pau Deitado, além de dar nova roupagem ao porto de pescadores daquela comunidade, o qual permite o acesso à Ilha de Curupu. Também em Cumbique, Fred reurbanizou o povoado com ruas bloquetadas e iluminação de LED.

“Ninguém pode ser punido por ser canalha, por ser patife. Só pode ser punido quando preenchidos os requisitos da lei penal.”
Do ministro do STF, Luiz Fux, no julgamento em que absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais membros do núcleo crucial da trama golpista contra o Estado de Direito e anulou o processo.

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