Brasil avança no PIB global e passa Itália
Por Raimundo Borges
O Imparcial – Se a projeção dos especialistas econômicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) for confirmada, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 2,2% este ano e 2,1% em 2025. É o mesmo índice calculado pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central. Antes, a estimativa do FMI era de 1,7% em 2024 e 1,9% em 2025.
Vale lembrar que em 2023, o Bacen errou feio, assim como o FMI. Este organismo internacional projetou um crescimento moderado do PIB brasileira de apenas 2,1%, bem abaixo dos 2,9% confirmados em 2022. Está provado que projeções de economistas são falham mais do pesquisas eleitorais.
Agora, a projeção do FMI estipula o PIB do Brasil em US$ 2,331 trilhões no final de 2024, o que lhe permite ultrapassar a Itália (US$ 2,328 trilhões) e avançar para tornar-se a 9ª economia do Planeta. Comparando-se esta situação a dos estados brasileiros, o Maranhão terá que avançar no PIB para ultrapassar o Pará, do lado Norte, e o Piauí, no Nordeste.
É um enorme desafio do governo Carlos Brandão para marcar um ponto na história do Estado que, há anos, se isolou no pior lugar do ranking do PIB nacional medido pelo IBGE. Mesmo assim foi o estado que mais cresceu em 20 anos no país, com a média de 3,4%, porém, tem o pior PIB per capita.
Para se entender essa engrenagem econômica, a diferença entre os dois PIBs é a seguinte: o PIB é a soma de todos os bens de um país ou estado. Quanto maior e mais desenvolvido é classificado como país ricos, em desenvolvimento ou pobre. Já o PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pelo número de habitantes de um país, ou de estado.
No entanto, com a participação de 1,4% no PIB nacional, o Maranhão está bem à frente do Piauí, com 0,7% e de outros sete estados. Já na distribuição de renda entre a população, o índice despenca. É a velha encrenca da sofrida desigualdade nos indicadores sociais.
Por enquanto, a Índia (3,937) vai seguir na sexta posição do PIB mundial, seguido do Reino Unido (3,495), dividindo a 6ª colocação com a França (3,130), seguida pelo Brasil, Itália e Canadá (2,242). Portanto, o Brasil está em marcha batida para alcançar a 8ª posição na economia mundial em 2026, conforme a última projeção do World Economic Outlooc, em 2023.
Até lá, quem sabe, o Maranhão poderá derrubar vários indicadores negativos e avançar para um estado de economia mais equilibrada entre os estados do Nordeste, Centro Oeste e Norte. Esse é o maior desafio do governo Brandão.
As projeções do FMI, um organismo administrado por representantes de países membros, são consideradas corretas. Por elas, os Estados Unidos são o líder da economia global, com US$ 28,781trilhões em 2024. Em segundo lugar ficou a China (18,532), seguida por Alemanha (4,591) e Japão (4,110). No Brasil, São Paulo seria os Estados Unidos, com R$ 2,7 trilhões em 2024.
O Maranhão, saltou duas posições nos últimos dois anos e chegou à 17ª posição, com um PIB de R$ 124,9 bilhões. Mesmo assimprecisa avançar muito, num país com alto nível de atrativos para quem busca investir e gerar riqueza em lugar seguro, limpo, conectado e com infraestrutura capaz de atender as demandas de consumo e de logística das grandes empresas.
PÍLULAS POLÍTICAS
PF não dá moleza (1)
Na manhã desta quarta-feira 17, a Polícia Federal deflagrou a Operação Falsum Sit Home, com o objetivo de combater crimes típicos do período pré-eleitoral na 47ª Zona Eleitoral de São José de Ribamar. Um fraudador foi preso e outro sofreu busca e apreensão.
PF não dá moleza (2)
A PF investigar a velha conhecida transferências de domicílio eleitoral mediante fraude nos documentos. Eleitores que residem num determinado, município e aceita transferir o titulo para outra zona eleitoral, recebendo pagamento em troca de voto.
Corrida ao STJ (1)
Segundo o Estadão, os ministros do STF, Flávio Dino, Alexandre de Moares e Gilmar Mendes se uniram para emplacar o desembargador federal Ney Bello na disputada cadeira de ministro do STJ. Ney Bello é colega de Dino dos tempos dejuiz federal e são confrades na AML.
Corrida ao STJ (2)
Na disputa pela mesma vaga tem outra frente liderada pelo ministro Kassio Nunes Marques, como Dino, do STF, que trabalhado fortemente em prol do desembargador Carlos Brandão, que é do mesmo tribunal de Bello – o TRF da 1ª Divisão em Brasília.
Corrida ao STJ (3)
Outra vaga no mesmo STJ é disputada pela escritora de renome no Brasil e em Portugal, Ana Luíza Almeida Ferro, como representante do Ministério Público. Como Flávio Dino e Ney Bello, ela também é integrantes da AML e de várias academias literárias na área do direito.