Refeições na cela, visitas limitadas e cela compartilhada: veja como será a rotina de Robinho no presídio de Tremembé
CNN – Ex-jogador pode dividir cela com Roger Abdelmassih, ex-médico que cumpre pena de 173 anos de prisão por estupros e atos libidinosos contra 37 mulheres.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do governo de São Paulo já está preparada para receber o ex-jogador Robinho no presídio de Tremembé, onde ele cumprirá a pena prevista de nove anos depois da condenação por estupro coletivo na Itália.
O ex-atleta irá para uma espécie de pavilhão especial, onde ficam os presos de crimes com repercussão nacional. É o caso, por exemplo, de Roger Abdelmassih, que cumpre pena de 173 anos de prisão por estupros e atos libidinosos contra 37 mulheres.
Robinho pode, inclusive, dividir cela com o médico, uma vez que a SAP agrupa os presos pelo tipo de crime. Neste caso, crimes sexuais. As informações foram confirmadas à CNN por fontes da SAP e também do governo de São Paulo.
A rotina no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, contará com apenas dois banhos de sol de apenas duas horas, um de manhã e outro de tarde.
As refeições serão feitas exclusivamente dentro da cela, sem acesso a refeitório. Robinho terá direito a café da manhã, almoço e jantar com uma fruta, que pode ser usada como lanche ou ceia.
Ele começará a rotina em Tremembé com um isolamento que pode durar de 7 a 15 dias. É justamente neste período que o perfil dele será traçado por especialistas da SAP, que apontarão onde ele deve ficar preso. As celas no local comportam de quatro a cinco presos. Esse é o caminho depois do chamado “regime de observação”.
As visitas são semanais e apenas aos finais de semana, mas só depois de 30 dias da chegada dele no sistema prisional paulista.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa no ano de 2013. Na época ele jogava no Milan.
Na noite desta quinta-feira (21), ele foi preso pela Polícia Federal depois de ter tido a condenação validada pelo Superior Tribunal de Justiça e um pedido de habeas corpus negado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.