BASTIDORES | ORA PÍLULAS!
Caminho das pedras (1)
Em 2018, quando Flávio Dino foi reeleito governador, levou consigo a chapa majoritária vitoriosa, com Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama para o Senado. Do outro lado estavam Edison Lobão (MDB), Sarney Filho (PV) e o ex-governador José Reinaldo (PSDB). Edinho Lobão sofreu a segunda derrota nas urnas majoritárias – depois da disputa para o Palácio dos Leões em 2014, quando Dino foi eleito e levou para o Senado o então deputado federal Roberto Rocha que, depois, virou ferrenho adversário.
Caminho das pedras (2)
Esta semana, ao assinar a ordem de serviço de recuperação da BR-222 no trecho maranhense, com o ministro dos Transportes Renan Filho (MDB), Carlos Brandão, provável candidato a senador em 2026, se juntou a outros três concorrentes às mesmas duas vagas na chamada Câmara alta: Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PSD) e André Fufuca (PP). De quebra, estava também Orleans Brandão (MDB), secretário de Assuntos Municipalistas do tio governador, de olho numa cadeira na Câmara Federal.
À Rosa o que é de Rosa (1)
Ao batizar a Escola Legislativa da Assembleia Legislativa com o nome da educadora Rosa Castro, a deputada Iracema Vale, presidente daquela Casa do povo, não apenas homenageou uma das figuras de maior relevância no ensino privado do Maranhão, como destacou o papel de mulher empreendedora que conseguiu desbravar um dos setores empresariais historicamente dominados pelos homens.
À Rosa o que é de Rosa (2)
Ao lado de outras mulheres que deram o que falar na história da vida pública maranhense, estão Rosa Mochel, ativista, ambientalista e educadora; Judith Pacheco (1ª juíza a ocupar assento num tribunal regional eleitoral no país); Roseana Sarney (1ª governadora eleita no Brasil); vereadora Lia Varela (1ª prefeita de São Luís); Gardênia Castelo (1ª mulher eleita da capital) maranhense; Conceição Andrade (também prefeita de São Luís e única mulher na Constituinte do Maranhão em 1989), Helena Heluy (deputada, vereadora, procuradora e jornalista) e tantas outras. E, obviamente, Iracema Vale, 1ª mulher a presidir a Alema, em 190 anos de funcionamento.
Prestigiados
Ao realizar almoço com líderes do Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esqueceu dos aliados maranhenses Weverton Rocha e Eliziane Gama. Weverton representou a liderança do PDT e Eliziane foi a convite do próprio chefe do governo, que usa dessa amizade para se aproximar o quanto mais da bancada Evangélica na Câmara e no Senado.
Felipe com Gleisi
Esta semana, o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão manteve encontro no Palácio do Planalto com a ministra das Relações Institucionais Gleisi Hoffmann, a quem assegurou que sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões está mais firme do que nunca. Em sua companhia estava o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), ex-coordenador da bancada maranhense.
O tempo boa, Brandão!
A partir deste dia 05/04 começa a contagem regressiva de 365 dias para o governador Carlos Brandão decidir se desincompatibiliza do cargo para disputar o Senado ou prefere permanecer nele até o fim do mandato, em 31 de dezembro de 2026. Caso saia do Palácio, assume Felipe Camarão já como candidato a governador. Sobre essa data relativamente curta para o tamanho da envergadura do desfecho eleitoral, muita água suja vai rolar por baixo da Ponte José Sarney, cuja reforma das passarelas de pedestres já fez aniversário umas três vezes.
Duarte em alta (1)
O deputado federal Duarte Júnior (PSB) é o novo coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional. Como presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência, Duarte agora acumula as duas funções que, para ele esse momento o Maranhão vive o espírito polí9tico que o país precisa.
Coordenar é representar
Coordenar a bancada estadual no Congresso é uma função específica de representar os deputados e senadores na apresentação de emendas junto à Comissão Mista de Orçamento (CMO) e garantir as prerrogativas do mandato conferidas na apreciação e votação de relatórios, incluindo remanejamento de recursos e apresentação de destaques nas votações.
“Se o prefeito Eduardo Braide assumir a candidatura ao Palácio dos Leões em 2026 e conseguir manter os 70% dos votos que obteve na reeleição em 2024, não vai ser fácil vencê-lo”. A opinião é de um político sem mandato, mas com longuíssima experiência em maquinações e estratégias de eleições para diferentes mandatos.