27 de julho de 2024
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Ex-comandante da FAB detona ataque de Ciro Nogueira: “Não há vergonha em se cumprir a lei”

Revista Fórum – Ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, senador atacou Baptista Jr. e Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que denunciaram golpe de Bolsonaro à PF: “Se borra agora”.

Um dos alvos de um ataque baixo do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos Almeida Baptista Jr., reagiu e detonou o ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) em rara publicação nas redes sociais.

Em texto na rede X nesta segunda-feira (18), Nogueira atacou Baptista Jr. e o ex-comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, que denunciaram a estratégia golpista de Bolsonaro em depoimentos à Polícia Federal (PF).

“Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?”, indaga o ex-ministro de Bolsonaro no início do texto.

Em seguida, Nogueira chama os militares – sempre mirando preferencialmente Freire Gomes – de “criminosos” e usa termos pejorativos no ataque.

“Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o “golpe” ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”, escreveu.

“Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável”, emendou, baixando o nível.

Na mesma rede X, Baptista Jr. desmonta a narrativa e afirma que “ao tentar apoio para as eleições de 2026, o senador Ciro Nogueira agride a instituição militar e demonstra desconhecer a LEI brasileira, que estabelece que a continência militar é devida às autoridades, não às pessoas”. 

O ex-comandante da FAB afirma ainda que ele e o colega do Exército estavam cumprindo a Lei e discorre sobre a “honra” invocada por Ciro Nogueira.

“Não há vergonha em se cumprir a lei, independente dos governos de turno, que há muito se merecem e se retroalimentam. A honra está na alma e nos exemplos, não no terno, na farda ou no pijama”, afirma.

Ao concluir, Baptista Jr. revela o rancor e a “pouca esperança” na “política”.

“Se é este o exemplo de um presidente de partido, pouca esperança resta na política”.

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