Efeito Lula: pobreza cai para o menor nível da história
Revista Fórum – Pobreza no Brasil cai substancialmente e alcança melhor número na série histórica.
Os dados da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua indicam que a pobreza em 2023 caiu para a menor taxa desde 2012, início da série histórica.
Como resultado da retomada do Bolsa Família e dos programas sociais no governo Lula, além da redução do emprego e aumento do trabalho com carteira assinada, os dados mostram que a pobreza no Brasil caiu cerca de 4%, atingindo 27% da população brasileira, na comparação com 2022.
Mais de 8,5 milhões de indivíduos saíram da pobreza em 2023 e a queda foi generalizada, sendo observada em em 26 das 27 unidades federativas.
As maiores quedas se deram no Amapá, Roraima e Amazonas.
“Nós vamos continuar na missão de diminuir cada vez mais a pobreza e combater a fome no Brasil. Em um ano, já conseguimos ver mudanças importantes na vida das famílias, e seguimos trabalhando para melhorar ainda mais a qualidade de vida da nossa população”, reforçou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Aumento da renda
Dados divulgados pelo IBGE na última sexta-feira (19), indicaram que a renda média dos brasileiros bateu recorde em 2023 e ficou em R$ 1.848 por pessoa por mês, uma alta de quase 12% em relação ao último ano do governo Bolsonaro.
Os principais aumentos ocorreram entre os 10% mais ricos e entre os 40% mais pobres. A volta do Bolsa Família garantiu um aumento de 17,6%, enquanto os 5% mais pobres viram um aumento de 38,5% nos seus ganhos.
“O aumento considerável da massa de rendimento do trabalho em 2023, comparando com o ano anterior, se deve tanto à expansão da população ocupada quanto à elevação do rendimento médio do trabalho. Em 2023, em relação a 2022, houve 4,0 milhões a mais de pessoas ocupadas com rendimento do trabalho. Com essa expansão, a massa de rendimentos do trabalho também superou o valor de 2019, até então o ano com o maior valor da série da PNAD Contínua”, explica Gustavo Geaquinto, analista da pesquisa, em nota do IBGE.