2 de dezembro de 2024
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Brasil pode se tornar a “Suíça latino-americana”

Por Raimundo Borges

O Imparcial – Não precisa ser especialista em economia doméstica, nem analista de mercado para perceber que o Brasil está indo na direção de plena recuperação social e econômica. Mesmo assim, o bolsonarismo persiste na tentativa de ignorar os indicadores favoráveis em todos os setores, pelo simples motivo de não querer que tais números ofusquem o “mito” Jair Bolsonaro.

É o mesmo que está inelegível pelo TSE, indiciado no escândalo das joias, além responder por pelo menos 600 ações judiciais, segundo levantamento da área jurídica do PL, citado pela Revista Fórum em junho de 2023. As despesas de advogados estariam sendo bancadas pelo PL, que emprega Bolsonaro e a esposa Michelle, ganhando acima de R$ 40 mil cada.

O desempenho da economia brasileira já chama atenção do mundo. Para o renomado economista britânico Robin Brooks, o “Brasil será a Suíça da América Latina”. Ele é ninguém menos que ex-estrategista-chefe de câmbio do banco Goldman Sachs, portanto sabe o que fala quando se manifesta dessa forma.

Afirmou no X, antigo Twitter, que o pessimismo do mercado financeiro do país se deve aos “brasileiros que odeiam o Brasil”. Ele arrematou dizendo que, “a liderança política do Brasil não importa quem esteja no comando. É que os brasileiros odeiam o Brasil independentemente do presidente”, concluiu Brooks, prevendo um bom futuro para a economia brasileira, que os nativos não querem ver.

Taxa de desemprego no Brasil caiu em maio para 7,5%

Não são poucas postagens em redes sociais, da fábrica bolsonarista de construir fake news, direcionada ao público seguidor dessas informações reversas. Uma delas diz que “Lula sabe, mas faz que não sabe que quem governa o Brasil são os militares com Bolsonaro”. Para essa legião, não interessa os indicadores favoráveis em todos os setores da economia.

Vale lembrar o que Platão ensinava, lá atrás, no começo da era cristã: “Tente mover o mundo. O primeiro passo será mover a si mesmo”. Quando se acompanha a movimentação do bolsonarismo no Congresso e nas redes sociais, aparece a certeza de que mesmo que o Brasil se torne a “Suíça latino-americana, os que odeiam o país não param de atirar pedra.

Vale destacar que, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anotou que a taxa de desemprego no Brasil caiu em maio para 7,5%, nos Estados Unidos este mesmo indicador chegou a 10,2%, a maior no país governado por Joe Biden, em 26 anos.

Para 2024, as projeções variam, mas há em comum o fato de todos apontarem para um crescimento da economia brasileira. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um crescimento de 2,2%, enqu anto o governo federal prevê 2,3%. No entanto, é importante observar que essas estimativas podem mudar ao longo deste semestre, dependendo de diversos fatores econômicos e políticos.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio revelam que a taxa de pobreza no Brasil caiu para 27,5% em 2023. É o menor patamar desse índice registrado desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da PNAD Contínua, realizada pelo IBGE. Em 2022, a taxa de pobreza no Brasil estava em 31,6%. A diferença para o ano seguinte aponta que a redução da pobreza foi de 4,2 pontos percentuais.

Em números absolutos, mais de 8,5 milhões de indivíduos saíram da pobreza em 2023. O recuo ocorre em 26 das 27 unidades da Federação. No Maranhão, entre 2021 e 2023, a queda do índice de pobreza extrema foi mais de 10,5 pontos percentuais. A redução foi de 22,8% a 12,2, segundo a Fundação Getúlio Vargas.

PÍLULAS POLÍTICAS

CPI esvaziada (1)

O vereador pavão Filho (PSB) defende a suspensão dos trabalhos da CPI da Câmara Municipal de São Luís que se dispõe a investigar possíveis irregularidades em contratos da prefeitura com empresas privadas. O mesmo assunto já foi arquivado pela Justiça e o Ministério Público.

CPI esvaziada (2)

Pavão é um dos vereadores com maior números de mandatos no legislativo municipal e acha estranho investigação desse porte em plena campanha eleitoral. Mesmo não sendo da base aliada do prefeito Eduardo Braide (PSD), Pavão acha coerente deixar a CPI para depois.

Sem pé nem cabeça (1)

A briga do deputado Yglesio Moisés (PRTB) com os colega Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB) está extrapolando o bom senso e caindo num blábláblá sem pé nem cabeça. Com tantos assuntos relevantes que enriqueceriam o debate legislativo, Yglésio está transformando a tribuna numa rinha.

Sem pé nem cabeça (2)

Diariamente, o neobolsonarista Yglésio abre uma discussão contra os colega alinhados com o ministro do STF, Flávio Dino, numa repetição que não tem razão de ser. Trata-se do direitismo de Yglesio contra o esquerdismo de Carlos Lula e Rodrigo Lago.

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