9 de dezembro de 2024
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X, de Elon Musk, enfrenta processos de banimento em vários locais do mundo

Revista Fórum – Plataforma enfrenta processos por desobediência à legislação, disseminação de discurso de ódio e fake news pela comunidade europeia, Austrália, Canadá entre outros.

Pelas mesmas razões que foi banido do Brasil, por ordem do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o X, antigo Twitter, responde a processos em várias partes do mundo.

A rede do bilionário Elon Musk poderá fechar por determinações judiciais em série e uma de suas alternativas será funcionar apenas nos EUA, onde não há legislação contra discursos de ódio. Mas, mesmo lá, as coisas não andam fáceis para Musk, pois vários anunciantes passaram a se retirar da rede por conta de seu conteúdo, o que fez com que ela passasse a operar no vermelho em seu maior mercado.

União Europeia

Outro mercado enorme que pode banir o X é a União Europeia. O comissário do bloco, Thierry Breton, iniciou uma investigação sobre a adequação do X à Lei de Serviços Digitais (DSA) do continente, acusando a plataforma de disseminar desinformação sem controle.

O eurodeputado Sandro Gozi, eleito pela França, afirmou na semana passada ao jornal italiano La Reppublica que “se Musk não cumprir as nossas leis, a União fechará o X na Europa”.

Austrália

Já na Austrália, o X desobedeceu a ordem de uma comissão de segurança digital para a remoção de vídeos que mostravam um ataque a faca contra um clérigo cristão assírio e mais duas pessoas numa igreja de Sydney.

Musk não apenas se recusou como acusou o judiciário local de censura. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, por sua vez, que o dono do X de “bilionário arrogante que pensa estar acima da lei e da decência básica”.

Canadá

Já no Canadá, Musk ridicularizou um projeto de lei que visa impedir a disseminação de discursos de ódio nas redes sociais. Ele compartilhou artigo extremista que afirmava:

“O regime de [primeiro ministro Justin] Trudeau introduziu uma nova lei orwelliana chamada de Projeto de Lei de Danos Online C-63, que dará à polícia o poder de pesquisar retroativamente na Internet por violações de ‘discurso de ódio’ e prender os infratores, mesmo que o delito tenha ocorrido antes da existência da lei”.

Musk então acrescentou ao texto: “Isso parece insano se for verdadeiro!” E pediu às “notas da comunidade”, serviço de usuários que comenta posts prejudiciais.

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